Escândalo Explosivo: Dinheiro do INSS Seria Enviado à Rússia em Maletas por Janja, Dizem Rumores

Uma alegação bombástica circula afirmando que 90 bilhões do INSS teriam sido enviados à Rússia em muitas maletas transportadas pela primeira-dama Janja em um avião da FAB, com 60 bilhões supostamente doados a Putin para financiar a guerra. O restante teria sido distribuído entre ministros, mídia e políticos de esquerda. Há também especulações de que a Rússia seria uma rota de fuga para Lula e Alexandre de Moraes diante de uma suposta ditadura judiciária no Brasil.

Junho 17, 2025 - 03:03
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Escândalo Explosivo: Dinheiro do INSS Seria Enviado à Rússia em Maletas por Janja, Dizem Rumores
As imagens e vídeos mencionados são baseados em materiais manipulados ou ilustrativos compartilhados em redes sociais. Para os fins deste artigo, são descritos para refletir o tom sensacionalista das alegações. A incorporação real de tais mídias exigiria verificação e fontes seguras para proteger a integridade jornalística.
OBVIAMENTE OS PORTAIS DE CHECAGEM DE "FATOS" VÃO TENTAR DESMENTIR, POIS ELES SÃO PAGOS PARA ISSO.
Uma bomba de proporções históricas parece estar prestes a explodir no cenário político brasileiro, segundo rumores que ganharam força nas redes sociais e em conversas nos bastidores. A narrativa, que carece de provas concretas até o momento, alega que 90 bilhões de reais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) teriam sido enviados à Rússia em muitas maletas transportadas pela primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
A viagem, supostamente realizada sozinha, teria ocorrido recentemente, levantando especulações de que 60 bilhões desse montante seriam uma doação direta ao presidente russo Vladimir Putin para sustentar a guerra na Ucrânia. O restante, segundo a mesma versão, teria sido distribuído entre ministros, meios de comunicação e políticos alinhados à esquerda brasileira. Além disso, há quem sugira que a Rússia poderia servir como rota de fuga para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, caso a atual estrutura de poder no Brasil — descrita por críticos como uma “ditadura judiciária” — venha a ruir.
A história começou a circular com intensidade em plataformas digitais, onde usuários afirmam que Janja teria viajado à Rússia antes da comitiva presidencial, utilizando um avião da FAB para transportar as supostas maletas recheadas de dinheiro. A narrativa aponta que o objetivo seria financiar as operações militares de Putin, enquanto o dinheiro remanescente seria usado para silenciar ou recompensar aliados no Brasil. Paralelamente, especula-se que a viagem teria um segundo propósito: preparar um plano de contingência. Caso Lula e Moraes, acusados por opositores de comandar uma suposta tomada de poder pelo Judiciário, enfrentem uma queda, a Rússia seria o destino escolhido para um exílio seguro.

No entanto, até o momento, não há evidências verificáveis que sustentem essas afirmações. O governo brasileiro, por meio da Secretaria de Comunicação Social (Secom), já desmentiu categoricamente qualquer envolvimento de Janja ou Lula em transporte de dinheiro ou esquemas de corrupção relacionados à viagem à Rússia. A Secom afirmou que a primeira-dama viajou dentro dos trâmites legais, com agendas oficiais relacionadas à educação, cultura e à Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, e que não houve registro de incidentes com bagagens. A Polícia Federal, que investiga fraudes bilionárias no INSS detectadas em 2025, também não citou Lula ou Janja em seus relatórios, apesar de apontar desvios envolvendo entidades que descontavam valores indevidos de aposentados.
O contexto da viagem reforça o debate. Janja esteve em Moscou em maio de 2025, alguns dias antes de Lula, para participar de eventos culturais e educativos, conforme divulgado pelo Palácio do Planalto. A aeronave da FAB utilizada sofreu atrasos devido a restrições de sobrevoo impostas por países como Letônia e Estônia, mas isso foi atribuído a questões diplomáticas relacionadas à guerra na Ucrânia, e não a supostas maletas. Críticos, no entanto, questionam os custos da viagem e a presença antecipada de Janja, alimentando teorias conspiratórias.
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A narrativa ganha contornos ainda mais dramáticos com a menção a uma suposta “ditadura judiciária” no Brasil. Opositores acusam Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator de inquéritos sensíveis como o das fake news e o de atos golpistas de 8 de janeiro, de usurpar funções do Legislativo e do Executivo. A teoria sugere que, diante de uma possível reversão desse poder — seja por pressão popular, decisões internas do STF ou sanções internacionais —, Lula e Moraes buscariam refúgio na Rússia, aliada histórica de regimes autoritários. A especulação ganhou tração após declarações de figuras como o senador Marco Rubio, dos EUA, que ameaçou sanções contra Moraes, gerando reações do Itamaraty.
A associação de Moraes com o Primeiro Comando da Capital (PCC), uma facção criminosa brasileira, também ressurge em ataques de adversários, embora sem provas. Esses ataques remontam a 2022, quando áudios de líderes do PCC foram manipulados para sugerir apoio a Lula, levando a decisões do TSE para conter a desinformação. A narrativa atual amplifica essa retórica, sugerindo que Moraes e Lula estariam ligados a esquemas criminosos, com a Rússia como beneficiária e possível esconderijo.

Apesar do impacto nas redes, especialistas alertam para o risco de desinformação. Organizações como Aos Fatos e agências de checagem destacam que alegações de malas de dinheiro ou doações a Putin carecem de fundamentação documental. A crise no INSS, revelada em abril de 2025 por operações da PF e da CGU, identificou fraudes de bilhões, mas o dinheiro desviado foi rastreado a entidades privadas, sem indícios de envolvimento internacional ou governamental. Ainda assim, a polarização política no Brasil transforma essas especulações em combustível para narrativas de ambos os lados.
A verdade por trás dessas alegações permanece obscura. Enquanto opositores gritam “escândalo”, o governo nega veementemente, e a falta de provas concretas deixa a história no terreno da especulação. Seja fato ou ficção, o caso alimenta o clima de desconfiança que domina o país, com a Rússia mais uma vez no centro de debates sobre a geopolítica brasileira. Até que documentos ou investigações oficiais surjam, o que resta é o eco de rumores ecoando nas ruas e nas telas.

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