Congresso não consegue banir o ex-presidente Francisco Sagasti por 10 anos

A Sessão Plenária do Congresso da República do Peru não aprovou a moção para banir o ex-presidente Francisco Sagasti do cargo por 10 anos. A votação, realizada nesta segunda-feira, ficou aquém do mínimo de 66 votos necessário, apesar do amplo debate em torno do tema.

A iniciativa havia sido promovida por um grupo de parlamentares que responsabilizam Sagasti por supostas irregularidades em decisões tomadas durante seu governo de transição, especialmente em relação à aquisição de vacinas e por supostos atos de omissão durante protestos sociais.

Durante a sessão, vários congressistas defenderam o papel institucional que Sagasti desempenhou durante um dos períodos mais críticos do país, enquanto outros argumentaram que ele deveria ser responsabilizado por decisões consideradas negligentes.

Francisco Sagasti, por sua vez, não se pronunciou de imediato, embora em intervenções anteriores tenha sustentado que as acusações têm cunho político e buscam manchar sua reputação.

A moção foi arquivada após a votação, embora alguns setores do Congresso tenham anunciado que insistirão em outros mecanismos de investigação.