A Suprema Corte abre investigação secreta após receber dados do Google e do WhatsApp do celular do Procurador-Geral

A Suprema Corte recebeu nesta sexta-feira as informações solicitadas ao Google e ao WhatsApp sobre o conteúdo e a atividade do celular do Procurador-Geral. A documentação sensível levou à abertura de um arquivo secreto no âmbito de uma investigação que está sendo mantida em estrita confidencialidade.

Fontes judiciais confirmaram que os dados enviados incluem registros de comunicação, locais e arquivos vinculados a contas oficiais e pessoais associadas ao Ministério Público. Esta medida atende a um pedido judicial anterior após a detecção de possíveis irregularidades no uso de dispositivos eletrônicos por altos funcionários do Ministério Público.

Embora não tenham sido divulgados detalhes sobre a natureza exata da investigação, o Supremo Tribunal Federal insiste que ela está sendo conduzida "dentro dos canais legais e sob garantia de confidencialidade". A abertura do arquivo secreto visa proteger o andamento do processo e evitar vazamentos.

O governo, por sua vez, evitou fazer uma declaração pública até que mais detalhes sobre a investigação sejam conhecidos. No entanto, a oposição já exigiu explicações imediatas e transparência, destacando a gravidade do fato de o chefe do Ministério Público estar sob escrutínio judicial.

A situação está gerando tensões institucionais sem precedentes nos últimos anos, e o Supremo Tribunal Federal deve definir nos próximos dias os próximos passos dessa investigação, que pode ter repercussões políticas e judiciais significativas.

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