Israel nega cessar-fogo enquanto negocia libertação de reféns com mediação dos EUA
O primeiro-ministro Netanyahu esclarece que não há cessar-fogo em Gaza, apenas um corredor temporário para facilitar a libertação do refém Edan Alexander; Israel planeja intensificar as operações.
Em meio à crescente pressão diplomática e aos rumores de um possível cessar-fogo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, negou categoricamente que a suspensão das hostilidades em Gaza tenha sido acordada.
Em um comunicado oficial, Netanyahu explicou que a única medida autorizada por seu governo foi a criação de um corredor humanitário temporário para facilitar a libertação do refém Edan Alexander, cidadão com dupla cidadania americana e israelense, que está detido pelo Hamas há mais de seis meses.
“Não há acordo de cessar-fogo. Esta é apenas uma operação pontual com objetivo humanitário”, declarou o primeiro-ministro em Jerusalém.
As negociações, mediadas em parte por autoridades americanas e catarianas, prosseguem ativamente, embora o clima esteja tenso. Israel reiterou sua disposição de aumentar a pressão militar sobre Gaza, especialmente no sul do enclave, onde se acredita que 59 reféns israelenses e estrangeiros permaneçam.
Apesar dos esforços diplomáticos liderados por Washington, fontes militares israelenses confirmaram que os planos para intensificar as operações em Rafah estão em andamento, alimentando temores de uma nova onda de confrontos em larga escala.
Organizações humanitárias alertaram para o risco de escalada enquanto civis ainda estiverem presos e em áreas sem acesso garantido a medicamentos e alimentos.
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