Mãe de jovem é suspeita de crime por herança e policia investiga possível estupro em caso da jovem morta.
A Polícia Civil de Pernambuco investiga se Allani Rayanne, de 24 anos, assassinada com sinais de tortura e amarrada, também foi vítima de estupro. A mãe da jovem é suspeita de envolvimento no crime motivado por herança. Exames tanatoscópico e sexológico devem esclarecer a violência sexual nos próximos dias.
Polícia investiga possível estupro em caso de jovem morta por herança a mando da mãe em Pernambuco
A morte brutal de Allani Rayanne Santos, de 24 anos, continua gerando forte comoção e indignação em Pernambuco. A jovem foi encontrada amarrada, com sinais claros de tortura, em um crime que a Polícia Civil investiga como sendo motivado por disputa de herança familiar. Agora, as autoridades apuram também a possibilidade de que ela tenha sido vítima de violência sexual antes de ser assassinada.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Eric Costa, o corpo de Allani passou por exames tanatoscópico e sexológico, necessários para identificar possíveis vestígios de abuso. Materiais genéticos foram coletados e encaminhados para análise, e os resultados devem ser divulgados nos próximos dias. “Esses exames serão fundamentais para esclarecer se houve violência sexual e em que circunstâncias ocorreu o ataque”, afirmou o delegado.
A principal suspeita do crime é a própria mãe da vítima, cuja participação está sendo investigada devido a conflitos familiares envolvendo uma herança. De acordo com os investigadores, há indícios de que o homicídio foi planejado, e a jovem teria sido atraída para o local onde acabou morta. A polícia trabalha com a hipótese de que outras pessoas possam estar envolvidas na execução.
O caso tem se destacado pela extrema crueldade. Allani foi encontrada amarrada, apresentando múltiplas lesões e sinais de tortura, o que reforça a linha de investigação de que ela sofreu violência prolongada antes de morrer. Moradores da região relataram ter ficado chocados com a brutalidade do crime e com a possibilidade de que a própria mãe tenha articulado a ação.
A Polícia Civil mantém sigilo sobre detalhes da investigação para não comprometer o andamento das diligências, mas confirmou que depoimentos de familiares e testemunhas seguem sendo colhidos. A expectativa é que, com a conclusão dos exames laboratoriais, o inquérito avance para a definição de responsabilidades e possíveis prisões.
Enquanto isso, o caso reacende discussões sobre conflitos familiares motivados por bens e herança, além de destacar a vulnerabilidade de mulheres em situações de violência doméstica e intrafamiliar. Organizações que acompanham crimes contra mulheres em Pernambuco pedem celeridade na apuração e punição rigorosa dos envolvidos.
A família da vítima aguarda respostas e cobra justiça diante da tragédia que interrompeu de forma violenta a vida de uma jovem de 24 anos. A investigação segue em andamento e novas informações devem ser divulgadas assim que os laudos forem concluídos.
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