EUA apresentam nova proposta para libertar reféns e estabelecer trégua de dois meses entre Israel e Hamas
Washington lança uma nova proposta para chegar a um acordo entre Israel e Hamas que permitiria uma trégua de dois meses e a libertação de reféns em Gaza. O plano já está sendo avaliado por ambas as partes.

O governo dos Estados Unidos apresentou uma nova proposta diplomática com o objetivo de alcançar um acordo de trégua de dois meses entre Israel e o grupo armado Hamas, que incluiria a libertação gradual dos reféns mantidos na Faixa de Gaza.
A iniciativa foi comunicada a ambas as partes por meio de canais diplomáticos no Catar e no Egito, atores-chave na mediação regional, e está atualmente sob análise por seus respectivos governos.
Um Plano em Duas Fases
Fontes diplomáticas detalharam que a proposta dos EUA contempla uma abordagem em duas fases:
Fase Um: cessar-fogo imediato, libertação de mulheres, crianças e idosos entre os reféns, bem como um aumento controlado da ajuda humanitária a Gaza.
Fase Dois: extensão do cessar-fogo para 60 dias, com a libertação dos soldados e cidadãos israelenses restantes, bem como negociações indiretas para um acordo político mais amplo.
“Esta é uma oportunidade real para reduzir a violência, salvar vidas e avançar para uma solução diplomática”, disse um porta-voz do Departamento de Estado.
Avaliação em andamento
Israel ainda não emitiu uma resposta oficial, embora fontes próximas ao gabinete de segurança do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tenham indicado que há “ceticismo”, especialmente em relação à adesão do Hamas.
Por sua vez, um alto funcionário do movimento islâmico disse à mídia internacional que a proposta está sendo “seriamente estudada”, mas alertou que qualquer acordo deve incluir garantias para interromper os ataques israelenses.
Contexto da crise humanitária
A situação em Gaza continua crítica, com milhares de deslocados e uma infraestrutura médica em colapso. A comunidade internacional intensificou os apelos por uma trégua que permita a entrada de ajuda humanitária e a proteção de civis.
Esta nova iniciativa de Washington pode se tornar a base mais concreta até o momento para uma interrupção temporária dos combates e para a libertação de reféns, que permanece paralisada há semanas.
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