Brasil peitou Trump no auge do “tarifaço” — e saiu vitorioso, destaca o New York Times
Segundo reportagem do New York Times, o Brasil conseguiu reverter pressões comerciais impostas durante o governo Trump ao desafiar tarifas consideradas injustas. A matéria afirma que o país “não apenas resistiu — como venceu”, surpreendendo Washington e fortalecendo sua posição no comércio internacional.
Brasil desafiou Trump no auge do tarifaço — e venceu, afirma New York Times
Uma análise publicada pelo New York Times reacendeu um dos episódios mais tensos entre Brasil e Estados Unidos nos últimos anos: o momento em que o governo brasileiro decidiu enfrentar diretamente Donald Trump após o então presidente americano impor tarifas rígidas ao aço e ao alumínio brasileiros.
Segundo o jornal, o Brasil “rompeu a postura tradicionalmente submissa” frente às investidas do governo Trump, apostou na pressão diplomática e — contra todas as previsões — saiu vitorioso.
Tarifas explosivas e um impasse histórico
Quando Trump adotou sua política de tarifas agressivas, o impacto sobre o Brasil foi imediato. O país, que era um dos maiores fornecedores de aço para o mercado americano, viu a medida como um ataque direto às exportações nacionais. Washington justificava o tarifaço como questão de “segurança nacional”, argumento que irritou Brasília.
O New York Times relembra que, enquanto diversas nações cederam ou buscaram negociações silenciosas, o Brasil decidiu reagir, questionando as medidas, mobilizando aliados e levando o caso a esferas internacionais.
Resistência estratégica acabou funcionando
O jornal destaca que a resistência brasileira não foi impulsiva, mas calculada. A resposta incluiu:
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forte pressão diplomática;
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articulação com setores estratégicos da indústria;
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uso de canais multilaterais de comércio;
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comunicação pública direta contra o tarifaço.
Segundo o NYT, a estratégia surpreendeu Washington, que não esperava uma reação tão organizada.
Vitória política — e econômica
O report assegura que, ao final da disputa, o Brasil conseguiu reverter parte das tarifas e preservar o acesso de setores cruciais ao mercado americano, uma vitória rara num período em que Trump acumulava embates comerciais com países muito maiores e mais influentes.
Para o NYT, o episódio mostrou que “mesmo aliados considerados frágeis podem vencer quando se recusam a aceitar imposições unilaterais”.
Impacto para a imagem do Brasil
A postura assertiva teria colocado o Brasil em um novo patamar de respeito diplomático, reforçando a ideia de que o país pode — e deve — disputar espaço nas grandes mesas de negociação econômica global.
O episódio, segundo analistas citados, segue como um dos momentos mais emblemáticos da política externa brasileira recente.
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