Roubo no Louvre abre mais escancara falhas de segurança e obriga diretora a prestar contas ao Senado francês
Após um roubo inédito de joias do século XIX, o Museu do Louvre reabriu nesta quarta-feira (22), mas segue com parte de seu acervo interditado. O caso gerou questionamentos no Senado francês, onde a diretora do museu teve que explicar as falhas na segurança da instituição mais visitada do mundo.
Louvre reabre após roubo de joias e diretora é convocada para esclarecer falhas de segurança
O Museu do Louvre, em Paris, voltou a receber visitantes nesta quarta-feira (22), apenas três dias após o fechamento emergencial provocado por um roubo audacioso de joias históricas. As peças, que faziam parte da coleção da Galeria Apolo, datam do século XIX e desapareceram em circunstâncias ainda não esclarecidas.
Enquanto os turistas voltavam a ocupar os corredores do museu mais visitado do mundo, a diretora da instituição foi chamada a prestar esclarecimentos no Senado francês, onde parlamentares questionaram a eficácia dos protocolos de segurança do Louvre.
“É inaceitável que um patrimônio desta magnitude tenha sido violado tão facilmente”, declarou um senador durante a sessão.
A Galeria Apolo, local do roubo, permanece interditada ao público até nova ordem. A polícia francesa investiga o crime como uma possível ação premeditada, dada a sofisticação e discrição com que as joias foram retiradas do local — sem disparo de alarme nem registros em vídeo reveladores até o momento.
Roubo no Louvre: um golpe no símbolo da arte mundial
O caso gerou comoção na França e no exterior, não apenas pela raridade das joias levadas, mas pelo simbolismo do Louvre, guardião de obras como a Monalisa e a Vênus de Milo. A ideia de que uma coleção histórica pode desaparecer sem deixar rastros dentro do museu mais prestigiado do planeta levantou alertas sobre a fragilidade da segurança em instituições culturais.
Embora o museu costume fechar às terças-feiras, o fechamento adicional após o roubo foi classificado como "excepcional", o que revela a gravidade da situação. O número de peças roubadas não foi oficialmente divulgado, o que aumenta o mistério e a pressão sobre a administração do Louvre.
Um museu sob vigilância pública
A diretora do Louvre, que não teve o nome divulgado pela imprensa local até o momento, enfrentou uma sabatina no Senado. Entre os principais questionamentos estavam:
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A ausência de vigilância eficaz na galeria;
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O tempo de resposta da segurança interna;
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O protocolo de proteção para peças de alto valor histórico.
Enquanto as investigações continuam, o roubo reacende o debate sobre a vulnerabilidade dos grandes museus europeus frente ao crime organizado.
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