Roubo no Louvre abre mais escancara falhas de segurança e obriga diretora a prestar contas ao Senado francês

Após um roubo inédito de joias do século XIX, o Museu do Louvre reabriu nesta quarta-feira (22), mas segue com parte de seu acervo interditado. O caso gerou questionamentos no Senado francês, onde a diretora do museu teve que explicar as falhas na segurança da instituição mais visitada do mundo.

Outubro 22, 2025 - 14:58
Roubo no Louvre abre mais escancara falhas de segurança e obriga diretora a prestar contas ao Senado francês
foto:thibault camuz

Louvre reabre após roubo de joias e diretora é convocada para esclarecer falhas de segurança

O Museu do Louvre, em Paris, voltou a receber visitantes nesta quarta-feira (22), apenas três dias após o fechamento emergencial provocado por um roubo audacioso de joias históricas. As peças, que faziam parte da coleção da Galeria Apolo, datam do século XIX e desapareceram em circunstâncias ainda não esclarecidas.

Enquanto os turistas voltavam a ocupar os corredores do museu mais visitado do mundo, a diretora da instituição foi chamada a prestar esclarecimentos no Senado francês, onde parlamentares questionaram a eficácia dos protocolos de segurança do Louvre.

“É inaceitável que um patrimônio desta magnitude tenha sido violado tão facilmente”, declarou um senador durante a sessão.

A Galeria Apolo, local do roubo, permanece interditada ao público até nova ordem. A polícia francesa investiga o crime como uma possível ação premeditada, dada a sofisticação e discrição com que as joias foram retiradas do local — sem disparo de alarme nem registros em vídeo reveladores até o momento.

Roubo no Louvre: um golpe no símbolo da arte mundial

O caso gerou comoção na França e no exterior, não apenas pela raridade das joias levadas, mas pelo simbolismo do Louvre, guardião de obras como a Monalisa e a Vênus de Milo. A ideia de que uma coleção histórica pode desaparecer sem deixar rastros dentro do museu mais prestigiado do planeta levantou alertas sobre a fragilidade da segurança em instituições culturais.

Embora o museu costume fechar às terças-feiras, o fechamento adicional após o roubo foi classificado como "excepcional", o que revela a gravidade da situação. O número de peças roubadas não foi oficialmente divulgado, o que aumenta o mistério e a pressão sobre a administração do Louvre.

Um museu sob vigilância pública

A diretora do Louvre, que não teve o nome divulgado pela imprensa local até o momento, enfrentou uma sabatina no Senado. Entre os principais questionamentos estavam:

  • A ausência de vigilância eficaz na galeria;

  • O tempo de resposta da segurança interna;

  • O protocolo de proteção para peças de alto valor histórico.

Enquanto as investigações continuam, o roubo reacende o debate sobre a vulnerabilidade dos grandes museus europeus frente ao crime organizado.

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