Após 12 mil anos adormecido, vulcão desperta e lança cinzas a milhares de quilômetros, causando alerta global

O vulcão Hayli Gubbi, inativo desde o fim da Era do Gelo, entrou em erupção no nordeste da Etiópia após 12 mil anos de silêncio. A explosão lançou cinzas que já alcançaram o Iêmen, a Índia e o Paquistão, levantando preocupações sobre impactos climáticos, a segurança aérea e possíveis novas atividades sísmicas na região.

Novembro 25, 2025 - 12:42
Após 12 mil anos adormecido, vulcão desperta e lança cinzas a milhares de quilômetros, causando alerta global

Vulcão desperta após 12 mil anos e espalha cinzas por três países, gerando alerta internacional

Um dos eventos geológicos mais raros do século acaba de ocorrer no nordeste da Etiópia. Depois de 12 mil anos completamente adormecido, o vulcão Hayli Gubbi entrou em erupção no domingo (23), surpreendendo cientistas e autoridades do mundo todo. Segundo o Programa Global de Vulcanismo da Smithsonian Institution, o gigante etíope não mostrava qualquer sinal de atividade desde o fim da Era do Gelo — uma pausa tão longa que torna a erupção um marco histórico.

Cinzas atravessam continentes e atingem o Oriente Médio e a Ásia

A força da erupção foi tamanha que as nuvens de cinzas ultrapassaram fronteiras e viajaram milhares de quilômetros, alcançando regiões do Iêmen, Índia e Paquistão. Imagens de satélite mostram colunas densas e contínuas sendo carregadas por correntes atmosféricas, levantando preocupações sobre riscos à aviação, qualidade do ar e possíveis impactos climáticos temporários.

A dispersão rápida das cinzas acendeu o alerta em agências meteorológicas e aeroportos internacionais, que monitoram de perto a evolução da pluma vulcânica e revisam rotas aéreas para evitar incidentes.

Evento histórico intriga especialistas

Geólogos descrevem o episódio como “extraordinário” devido ao longo intervalo de inatividade do Hayli Gubbi. Erupções após períodos tão extensos são pouco comuns e costumam indicar mudanças profundas no sistema magmático subterrâneo.

“Estamos observando um vulcão que simplesmente não fazia parte do radar ativo da comunidade científica há milênios”, relataram especialistas ao analisar os primeiros dados sobre a atividade.

Preocupação regional e vigilância ampliada

Autoridades etíopes emitiram avisos para comunidades próximas e ampliaram barreiras de segurança ao redor da região. Embora não haja relatos iniciais de vítimas, equipes de emergência monitoram quedas de cinzas, tremores secundários e possíveis fluxos de lava em áreas mais isoladas.

Organismos internacionais reforçam que novas explosões não estão descartadas e que o comportamento do Hayli Gubbi nas próximas semanas será crucial para determinar o risco futuro.

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