Índia e Paquistão concordam com um cessar-fogo, mas recriminações surgem horas depois

Após vários dias de intensos confrontos armados que deixaram quase 50 mortos, a Índia e o Paquistão anunciaram um acordo de "cessar-fogo imediato" ao longo da Linha de Controle na região da Caxemira. A decisão foi brevemente saudada como um potencial ponto de virada em um dos conflitos mais voláteis do Sul da Ásia.

No entanto, a esperança de paz durou pouco. Poucas horas após o anúncio, as autoridades indianas acusaram o Paquistão de violar a trégua ao supostamente abrir fogo contra posições militares indianas no setor de Poonch. O Ministério da Defesa da Índia denunciou o incidente como uma "grave provocação".

Por sua vez, Islamabad negou categoricamente as acusações e afirmou que suas Forças Armadas "respeitam integralmente o acordo" e "não realizaram nenhuma ação ofensiva desde a declaração de cessar-fogo".

"Rejeitamos essas alegações infundadas. O Paquistão continua comprometido com a paz e a estabilidade na região", disse um porta-voz das Forças Armadas Paquistanesas.

Analistas observam que a fragilidade deste novo acordo demonstra a desconfiança mútua crônica entre as duas potências nucleares. A comunidade internacional, incluindo Estados Unidos, China e ONU, instou ambas as partes a "mostrar moderação e evitar ações que possam colocar em risco a paz regional".

A trégua, embora frágil, permanece tecnicamente em vigor enquanto diplomatas de ambos os países mantêm conversas discretas para garantir seu cumprimento.

India y Pakistán acuerdan un alto el fuego tras varios días de escalada. Ambos países llegaron a un acuerdo de "alto el fuego inmediato". Sin embargo solo horas después del anuncio, las autoridades indias acusaron a Pakistán de haber violado la tregua, algo que Islamabad niega.… pic.twitter.com/4mK48i7p0m — K13 News (@K13News) May 10, 2025

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