Alice Weidel: A face moderada e sofisticada da extrema-direita alemã
Alice Weidel, co-líder do partido de extrema-direita AfD, desafia estereótipos com seu perfil de economista, lésbica e parceira de uma imigrante, enquanto defende políticas nacionalistas na Alemanha.

Alice Weidel: A face moderada e sofisticada da extrema-direita alemã
Alice Weidel, co-líder do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), tem chamado a atenção por sua postura distinta dentro da extrema-direita alemã. Dona de um discurso articulado e vestindo seu tradicional colar de pérolas, ela se apresenta como a "cara mais moderada" do partido. No entanto, suas ideias e posicionamentos seguem a linha dura anti-imigração e nacionalista que caracteriza a legenda.
Quem é Alice Weidel?
Economista formada e ex-banqueira, Weidel ingressou na política para reformular a imagem da AfD, suavizando sua retórica sem alterar seu conteúdo ideológico.
Curiosamente, ela é lésbica e vive com uma parceira de origem imigrante. Esse detalhe contrasta com a posição anti-imigração e anti-LGBTQ+ de muitos membros do seu partido.
Se tornou uma das figuras mais influentes da direita europeia, desafiando a hegemonia dos partidos tradicionais na Alemanha.
Contradições e críticas
A presença de Weidel na liderança da AfD não deixa de ser contraditória. Enquanto promove políticas anti-imigração, sua companheira é de origem asiática. Enquanto seu partido se posiciona contra a "ideologia de gênero", ela mesma é parte da comunidade LGBTQ+.
Ainda assim, Weidel consegue equilibrar essas aparentes contradições, tornando-se um ícone do novo conservadorismo europeu, que busca se afastar das imagens mais radicais para atrair eleitores descontentes com o sistema político atual.
O que esperar do futuro político de Weidel?
Com a crescente força da extrema-direita na Alemanha e na Europa, Alice Weidel continua sendo uma peça-chave no avanço da AfD. Seu desafio será manter sua imagem de "rosto amigável" enquanto sustenta o discurso firme do partido contra imigração, União Europeia e multiculturalismo.
E você, o que acha da ascensão de Alice Weidel e da extrema-direita na Europa?
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