Nazista que executou judeu em foto icônica é identificado após mais de 80 anos
esquisadores revelam a identidade do soldado nazista que aparece em uma das imagens mais chocantes do Holocausto, apontando uma arma para um judeu segundos antes de sua execução na Ucrânia ocupada. A descoberta lança nova luz sobre os horrores da Segunda Guerra Mundial.
Nazista que executou judeu em foto icônica é identificado após mais de 80 anos
Mais de oito décadas após uma das imagens mais impactantes da Segunda Guerra Mundial ter sido registrada, a identidade do soldado nazista que aparece na fotografia prestes a executar um homem judeu foi finalmente revelada.
A imagem, que se tornou símbolo da brutalidade do Holocausto, mostra um homem judeu de cabelos espessos e maçãs do rosto salientes, usando um sobretudo escuro, agachado diante de uma vala repleta de cadáveres. Atrás dele, um soldado alemão do Comando C aponta uma pistola diretamente para sua cabeça. O olhar resignado da vítima e o cenário devastador revelam que ele sabia que não sobreviveria.
O episódio ocorreu durante a primavera de 1942, na Ucrânia ocupada pelos nazistas, quando aproximadamente 100 mil pessoas – a maioria judeus – foram exterminadas pelas forças do Comando C, uma unidade de extermínio móvel do regime de Hitler.
Por décadas, tanto a identidade da vítima quanto a do executor permaneceram um mistério. Mas agora, após uma longa e meticulosa investigação conduzida por historiadores e especialistas em reconhecimento facial, o homem que cometeu o assassinato foi identificado com 99% de certeza.
Segundo os pesquisadores, o atirador seria um membro do Einsatzgruppe C, responsável por algumas das mais brutais ações de limpeza étnica em território soviético. A identificação foi possível graças à análise detalhada de arquivos militares, depoimentos e tecnologia de reconhecimento de imagem aplicada à famosa fotografia.
A revelação reacende discussões sobre os crimes impunes do regime nazista e reforça a importância da memória histórica. Ainda que a vítima permaneça sem nome, sua imagem continua a representar o sofrimento de milhões e a urgência de manter viva a lembrança do que jamais pode se repetir.
“Essa descoberta é um passo importante na reconstrução da verdade histórica. Mesmo após tanto tempo, a busca por justiça e memória não pode cessar”, afirmou um dos pesquisadores envolvidos no estudo.
A fotografia, eternizada em livros e exposições sobre o Holocausto, agora ganha um novo capítulo – não apenas como símbolo da barbárie, mas também como testemunho da persistência em nome da verdade.
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