Terremoto profundo de 5,1 graus sacode região montanhosa do Afeganistão e acende alerta sísmico

Um terremoto de magnitude 5,1 atingiu a região montanhosa de Hindu Kush, no Afeganistão, nesta terça-feira. O tremor ocorreu a uma profundidade de 244 km, segundo o Centro Sismológico Mediterrâneo Europeu (EMSC), e foi sentido em diversas áreas próximas, mas até o momento não há relatos de vítimas ou danos.

Outubro 22, 2025 - 13:05
Outubro 22, 2025 - 14:33
Terremoto profundo de 5,1 graus sacode região montanhosa do Afeganistão e acende alerta sísmico

Tremor de magnitude 5,1 atinge o Afeganistão; região de Hindu Kush registra forte atividade sísmica a 244 km de profundidade

Um terremoto de magnitude 5,1 na escala Richter atingiu a isolada e montanhosa região de Hindu Kush, no nordeste do Afeganistão, nesta terça-feira (22), informou o Centro Sismológico Mediterrâneo Europeu (EMSC).

De acordo com os dados divulgados, o tremor ocorreu a uma profundidade incomum de 244 quilômetros, o que, apesar de reduzir a intensidade sentida na superfície, indica uma significativa movimentação das placas tectônicas nas profundezas da crosta terrestre.

A região de Hindu Kush é conhecida por sua alta atividade sísmica, localizada na junção entre as placas tectônicas da Índia e da Eurásia. Terremotos profundos como este são característicos da zona, que já foi palco de tremores devastadores em anos anteriores.

Até o momento, não há relatos oficiais de vítimas ou danos materiais, mas autoridades locais e agências de monitoramento seguem em alerta, avaliando possíveis impactos em áreas rurais e montanhosas, onde o acesso é mais difícil e as comunicações limitadas.

Risco sísmico na região

Especialistas alertam que a profundidade do abalo pode ter poupado comunidades de consequências mais graves, mas reforçam que a região permanece vulnerável a novos tremores. O evento serve como mais um lembrete da instabilidade geológica do Hindu Kush, onde tremores de magnitude média a alta são relativamente frequentes.

O Afeganistão, que enfrenta uma grave crise humanitária e infraestrutura fragilizada, não possui um sistema de alerta sísmico robusto, o que eleva os riscos em caso de abalos mais superficiais e destrutivos.

As autoridades locais estão monitorando a situação com o apoio de organizações internacionais e, até o momento, não foi emitido alerta de tsunami — algo improvável, dada a localização continental e a profundidade do epicentro.

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